O governo de São Paulo aprovou a isenção de IPVA para veículos híbridos e movidos a combustão flex, hidrogênio ou gás natural, incluindo biometano. A medida terá vigência de 2025 a 2026, mas não contempla veículos elétricos puros, o que gerou críticas da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), que classificou a decisão como “discriminatória”.

A isenção é limitada a veículos com valor de até R$ 250 mil. Após 2026, as alíquotas serão gradualmente reajustadas, alcançando 4% em 2030. Já ônibus e caminhões movidos exclusivamente a hidrogênio ou gás natural terão isenção até 2029.

A exclusão dos elétricos puros também foi criticada por representantes do setor, que argumentam que esses veículos são os mais eficientes na redução de poluentes e na promoção da saúde pública. A ABVE defende uma reavaliação da medida para incluir todos os veículos de baixa emissão.

Por outro lado, o prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), apresentou à Câmara um projeto que beneficia exclusivamente veículos elétricos com cashback de parte do IPVA pago, aplicável de 2025 a 2028.

No cenário nacional, o Distrito Federal, Minas Gerais e Rio de Janeiro lideram com políticas de incentivo a veículos elétricos e híbridos, reforçando a importância da transição para tecnologias mais sustentáveis.